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As fontes da minha aldeia

Henrique Rego / Alfredo Duarte 
Repertório de Alfredo Marceneiro

As fontes da minha aldeia
Murmuram, gemem em coro
E as águas que vão correndo
Levam consigo o meu choro

Era perto dessas fontes 
Que em transportes de poeta
Amei pastora dileta 
Como o sol adora os montes
Era linda e tinha as frontes 
Orladas de tranças d’ouro  
Mas a parca, por desdouro 
Veio ceifar-lhe a sua vida;
E as fontes, com dor sentida
Murmuram, gemem em coro                       

Ao ver as linfas serenas 
Gemerem queixas e mágoas
Mergulhei em suas águas 
O meu rosário de penas
Assim foram mil verbenas 
Por entre as pedras nascendo
E o musgo que vai crescendo 
Enlaça-as com singeleza;
Conservando-lhe a beleza
As águas que vão correndo