Repertório de José Manuel Barreto
Cheguei hoje ao fim da linha
Cumpri todo o meu trajeto
Não me culpes, não foi minha
A culpa de estares sozinha
Sem as mãos do meu afeto
Quando o gesto se apequena
Na carícia do afago
Há uma voz que me condena
À luz estreita da pena
Das penas que por ti trago
Se me resolvo é por crer
Que quando me olho no espelho
É que ele então, me faz ver
Que se um amor não doer
Nunca vai morrer de velho