Publicada a 22.04.1934 na edição Nº291 do Jornal GUITARRA de PORTUGAL
com a indicação de pertencer ao repertório de Júlio Proença e Alberto Costa
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credivel
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credivel
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Quando se usava navalha
Na Alfama e na Mouraria
Como afirmação bairrista
Servia só à canalha
Na mão falsa do rufia
Nunca nas mãos dum fadista
Na companhia de amigos
Da legião que trabalha / A labutar todo o dia
Recordo tempos antigos
Quando se usava navalha / Na Alfama e na Mouraria
Na lama da sociedade
Por causa duma mulher / Dessas de fácil conquista
Havia orgulho e vaidade
Em dar um traço a qualquer / Como afirmação bairrista
Mas essa lâmina atroz
Que um bairro inteiro abandalha / E é brasão de cobardia
Não era usada por nós
Servia só à canalha / Na mão falsa do rufia
O Faia não recuava
Encarando frente a frente / Essa ralé fatalista
E se a navalha brilhava
Era nas mãos dessa gente / Nunca nas mãos dum fadista
Na Alfama e na Mouraria
Como afirmação bairrista
Servia só à canalha
Na mão falsa do rufia
Nunca nas mãos dum fadista
Na companhia de amigos
Da legião que trabalha / A labutar todo o dia
Recordo tempos antigos
Quando se usava navalha / Na Alfama e na Mouraria
Na lama da sociedade
Por causa duma mulher / Dessas de fácil conquista
Havia orgulho e vaidade
Em dar um traço a qualquer / Como afirmação bairrista
Mas essa lâmina atroz
Que um bairro inteiro abandalha / E é brasão de cobardia
Não era usada por nós
Servia só à canalha / Na mão falsa do rufia
O Faia não recuava
Encarando frente a frente / Essa ralé fatalista
E se a navalha brilhava
Era nas mãos dessa gente / Nunca nas mãos dum fadista