Letra de Carlos Conde
Repertório de Maria Amélia Proença (?)
Desconheço se esta letra foi gravada.
Transcrevo-a na esperança de obter informação credivel
A zanga agora é de vez
Não, aquele homem não é
Um homem p'ra me servir
Calculem que há mais de um mês
Chega a casa, janta, lê
Deita-se e põe-se a dormir
De noite, se ele desperta
Acendo a luz a correr / E dou-lhe beijos, em suma
Mas nem com a luz aberta
Ele abre os olhos p'ra ver / Que não sou peste nenhuma
Diz que o estômago lhe doi
E doi-lhe apenas na hora / Dos meus beijos delicados
E o que mais me rala e moi
É saber que ele lá fora / Come pratos variados
Ando doida, revoltada
Isto assim não pode ser / Quando se vive em comum
Não me faltava mais nada
Ele, lá fora, a comer / E eu a ficar em jejum