Repertório de Maria Amélia Proença (?)
Desconheço se esta letra foi gravada.
Transcrevo-a na esperança de obter informação credivel
A zanga agora é de vez
Não, aquele homem não é
Um homem p'ra me servir
Calculem que há mais de um mês
Chega a casa, janta, lê
Deita-se e põe-se a dormir
De noite, se ele desperta
Acendo a luz a correr
E dou-lhe beijos, em suma
Mas nem com a luz aberta
Ele abre os olhos p'ra ver
Mas nem com a luz aberta
Ele abre os olhos p'ra ver
Que não sou peste nenhuma
Diz que o estômago lhe dói
E doí-lhe apenas na hora
Diz que o estômago lhe dói
E doí-lhe apenas na hora
Dos meus beijos delicados
E o que mais me rala e mói
É saber que ele lá fora
E o que mais me rala e mói
É saber que ele lá fora
Come pratos variados
Ando doida, revoltada
Isto assim não pode ser
Ando doida, revoltada
Isto assim não pode ser
Quando se vive em comum
Não me faltava mais nada
Ele, lá fora, a comer
Não me faltava mais nada
Ele, lá fora, a comer
E eu a ficar em jejum