Repertório
de Sandra Correia
És mais do que luz de presença
És mais do que luz de presença
És a cruz, és a cruz
Luz negra, funesta crença
Luz negra, funesta crença
Que
conduz, que conduz
À tempestade das horas
À tempestade das horas
Que
o corpo não descansa
O sono não me chega
Tira-me a paz, o apego
E sofro as tuas horas na tasca galega
Mas eu sei bem que um dia, um dia o fado
Há-de ser voz e vida deste brado
Eu hei-de dar à luz o mundo inteiro
E apagar-te a ti logo em primeiro
Habitas o meu tempo todo
Como um vício que luz
Impulso imparável profano
Só o caos te traduz
Que as horas livres não cansam
E o corpo só te pesa quando a manhã chega
Tira-me a paz, o apego
E sofro as tuas horas na tasca galega
O sono não me chega
Tira-me a paz, o apego
E sofro as tuas horas na tasca galega
Mas eu sei bem que um dia, um dia o fado
Há-de ser voz e vida deste brado
Eu hei-de dar à luz o mundo inteiro
E apagar-te a ti logo em primeiro
Habitas o meu tempo todo
Como um vício que luz
Impulso imparável profano
Só o caos te traduz
Que as horas livres não cansam
E o corpo só te pesa quando a manhã chega
Tira-me a paz, o apego
E sofro as tuas horas na tasca galega