Repertório
de Gil Costa
Não
digas a ninguém que me viste passar
A
cavalgar no vento no meio da tempestade
A
desenhar palavras, para poderes contar
Às
crianças que choram no ventre da saudade
Eu
sei que o teu silêncio não é feito de medo
Uma
boca fechada não é folha caída
Os
sábios não são deuses, mas sabem o segredo
Daquilo
que nós fomos e seremos, na vida
Não
digas a ninguém, não vão acreditar
Que
ao passar por aqui, deixei uma flor
Para
aquele menino que vive a procurar
Um
mundo onde os poetas possam falar d’amor