Repertório
do autor
À varanda do meu peito
Num vaso de liberdade
Já tive um amor-perfeito
Agora tenho saudade
No meu peito dei guarida / À mais bela flor que tive
A memória sobrevive / Mas a flor já não tem vida
Minha vida foi florida / Por um belo amor-perfeito
Que no tempo foi desfeito / E que não mais vai voltar
A sorrir a quem passar
À varanda do meu peito
Essa flor, qual aguarela / Tinha o sol todo pra si
Como ela nunca vi / Colorida e singela
Ficava ainda mais bela / Ao raiar da claridade
Da janela da verdade / Via sempre a sua cor
Brotando em raios de amor
Num vaso de liberdade
Mas a vida foi severa / E o tempo foi tão fatal
Foi um forte vendaval / Que matou a Primavera
Que levou tudo o que eu era / E deixou tudo desfeito
Na varanda do meu peito / Já não tenho mais carinho
Onde agora estou sozinho
Já tive um amor-perfeito
Não sei se a esperança morreu / Ou se o vento a levou
Já nem sei se sei quem sou / Quem é quem e quem sou eu
O que é que, por fim, é meu / Para além desta ansiedade
O que resta na verdade / É um travo de amargura
E, onde já tive ternura
Agora tenho saudade
Num vaso de liberdade
Já tive um amor-perfeito
Agora tenho saudade
No meu peito dei guarida / À mais bela flor que tive
A memória sobrevive / Mas a flor já não tem vida
Minha vida foi florida / Por um belo amor-perfeito
Que no tempo foi desfeito / E que não mais vai voltar
A sorrir a quem passar
À varanda do meu peito
Essa flor, qual aguarela / Tinha o sol todo pra si
Como ela nunca vi / Colorida e singela
Ficava ainda mais bela / Ao raiar da claridade
Da janela da verdade / Via sempre a sua cor
Brotando em raios de amor
Num vaso de liberdade
Mas a vida foi severa / E o tempo foi tão fatal
Foi um forte vendaval / Que matou a Primavera
Que levou tudo o que eu era / E deixou tudo desfeito
Na varanda do meu peito / Já não tenho mais carinho
Onde agora estou sozinho
Já tive um amor-perfeito
Não sei se a esperança morreu / Ou se o vento a levou
Já nem sei se sei quem sou / Quem é quem e quem sou eu
O que é que, por fim, é meu / Para além desta ansiedade
O que resta na verdade / É um travo de amargura
E, onde já tive ternura
Agora tenho saudade