Desconheço se esta letra foi gravada.
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível.
Se aquelas pedras velhinhas
Da minha Lisboa
Fossem compreendidas
Fossem compreendidas
Por quem pisa o chão
Havia na alma de cada pessoa
Amor a Lisboa
Havia na alma de cada pessoa
Amor a Lisboa
Mais que amor… paixão
Há pedras a recitar versos pelas ruas
Largos aonde é primavera a rir
Janelas estreitinhas e tão pequeninas
Que até o amor não pode fugir
Cada momento
Desde os tempos que lá vão
Deixou na pedra a sua recordação
Poetas, é bem nossa esta missão
Cantar a vida das pedras
Que há pedras com coração
Há sempre muitas escadinhas
Há pedras a recitar versos pelas ruas
Largos aonde é primavera a rir
Janelas estreitinhas e tão pequeninas
Que até o amor não pode fugir
Cada momento
Desde os tempos que lá vão
Deixou na pedra a sua recordação
Poetas, é bem nossa esta missão
Cantar a vida das pedras
Que há pedras com coração
Há sempre muitas escadinhas
Pelos bairros velhos
Pedras de sobe e desce a brincar à lua
E há tantos cestos de cravos vermelhos
Que fazem jardins ali pela rua
Há tanta, tanta beleza a entrar na vista
Nos degraus já gastos duma calçadinha
Mas só s poetas e algum artista
Entendem a fala das pedras velhinhas
Pedras de sobe e desce a brincar à lua
E há tantos cestos de cravos vermelhos
Que fazem jardins ali pela rua
Há tanta, tanta beleza a entrar na vista
Nos degraus já gastos duma calçadinha
Mas só s poetas e algum artista
Entendem a fala das pedras velhinhas