Letra de Artur Ribeiro
Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Quando canto e não te vejo
Minh’ alma fica sombria
Porque não estás presente
E tanto ali te revejo
Que a mesa fica vazia
Mesmo cheia doutra gente
E passo a sentir-me perto
Bem perto dos olhos teus
Naquela mesa a beber
Tentando saber ao certo
Se vês o que vai nos meus
Ou disso não queres saber
E como a mesa vazia
Não me sabe responder
Eu espero amargurado
Que tu venhas cá num dia
Em que eu te possa dizer
O que sinto neste fado