Repertório de Carlos do Carmo
Tu dizes que a culpa é minha
Eu acho que a culpa é tua
E vamos ficando assim
Até que um dia à tardinha
Por acaso numa rua
Tu hás-de passar por mim
Com rancor e azedume
Sem razão e sem emenda
Talvez a gente se insulte
Ou então, contra o costume
Talvez a gente se insulte
Ou então, contra o costume
Talvez a gente se entenda
E o acaso resulte
Por acaso, sem querer
Quem sabe se é dessa vez
E o acaso resulte
Por acaso, sem querer
Quem sabe se é dessa vez
Que nós fazemos as pazes
Possa o acaso fazer
O que a saudade não fez
Possa o acaso fazer
O que a saudade não fez
E nós não fomos capazes
A vida dá-nos sinais
Quanto mais o tempo passa
A vida dá-nos sinais
Quanto mais o tempo passa
De que o amor tem um prazo
Por isso nunca é demais
O que quer que a gente faça
Por isso nunca é demais
O que quer que a gente faça
Para provocar o acaso