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Minhas penas

Fernando Caldeira / Carlos da Maia *fado perseguição
Repertório de Maria Teresa de Noronha


Como diferem das minhas
As penas das avezinhas
Que de leves, leva o ar
Só as minhas pesam tanto
Que às vezes já nem o pranto
Lhes alivia o pesar

As minhas penas não caem
Não voam nunca, nem saem 
Comigo desta amargura
Mostram apenas na vida
A estrada já conhecida 
Trilhada p’los sem ventura

Passam dias, passam meses
Passa um ano muitas vezes 
Sem que uma pena se vá
E se uma vem mais pequena
Ai depois nem vale a pena 
Por que mais penas me dá

Que felizes são as aves
Como são leves, suaves 
As penas que Deus lhes deu
Só as minhas pesam tanto
Ai se tu soubesses quanto 
Sabe Deus e sei-o eu