Letra e música de Fernando Tordo
Repertório do autor
Prende-se a alma à ternura
Já presa doutra procura
Cantada noutros silêncios
Já presa doutra procura
Cantada noutros silêncios
Fazem-se tristes e duras
As trovas vivas e puras
Que prendo a quem não pertenço
As trovas vivas e puras
Que prendo a quem não pertenço
Ai quem me dera amor
Cantar-te tudo o que penso
Prende-se a voz à poesia
Liberta nesta alegria
Parecida sem ser igual
Parecida sem ser igual
Eu queria brandas e doces
Todas as vezes que fosses
A trova amarga e o sal
A trova amarga e o sal
Ai quem me dera amor
Ser beijo, ponto final
Eu queria ser uma guitarra
De tocar aquele trinado tricotado
De fazer e desfazer
Eu queria ser
Eu queria ser
Uma guitarra que se agarra
Àquele trinado trabalhado
Àquele trinado trabalhado
De dizer e desdizer
Eu queria ser
Aquele fado desgarrado
No rasgado tricotado
No rasgado tricotado
Que é toda a gente a cantar
E no trinado desgarrado
E no trinado desgarrado
Ouvir o fado tricotado
Trabalhado que tu
Trabalhado que tu
Tens para me ensinar
Prendo-me todo ao meu canto
Liberto deste meu espanto
Liberto deste meu espanto
De escrever sonhos cantando
Desaparece o meu pranto
Não quero capa nem manto
Desaparece o meu pranto
Não quero capa nem manto
Quero o azul feito rubro
Ai quem me dera amor
Mulher trinado mais puro
Mulher trinado mais puro