Repertório do autor
Num amplo casario adormecido
No por-do-sol que brilha junto à foz
O Porto canta alegre envaidecido
A história que pertence a todos nós
Relembra outros tempos com saudade
P'las ruas e ruelas tão velhinhas
P'la Sé, pela Ribeira ou na Trindade
Canta-se o fado, comem-se as iscas quentinhas
Vou até ao Cubo
Virado para o rio
Olho a outra margem
Olho a outra margem
Como está bonita agora
E fico eternamente
E fico eternamente
Com o Porto na memória;
Saltam os miúdos
Saltam os miúdos
Da ponte para o rio
Do Duque da Ribeira
Do Duque da Ribeira
Ainda reza a história
E o Porto tão velhinho
E o Porto tão velhinho
Vai ficando na memória
Com euforia o povo sai para a rua
É festa popular é o S. João
Sardinhas, caldo verde com fartura
Cantam-se marchas lança-se o balão
Tão nobre é este povo da cidade
Que do trabalho tira o seu viver
Vencida põe o fim à mocidade
Que é tradição trabalhar até morrer
Com euforia o povo sai para a rua
É festa popular é o S. João
Sardinhas, caldo verde com fartura
Cantam-se marchas lança-se o balão
Tão nobre é este povo da cidade
Que do trabalho tira o seu viver
Vencida põe o fim à mocidade
Que é tradição trabalhar até morrer