Publicada a 09.07.1933 na edição Nº277 do Jornal Guitarra de Portugal
com a indicação de pertencer ao repertório de Júlio Proença
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Dentro dum barco veleiro
Lá vai o bom marinheiro
Sua pátria defender
Caminha altivo p’ra morte
Como um bravo, como um forte
Que não lhe importa morrer
Assim que o mau tempo amaina
Dentro dum barco veleiro
Lá vai o bom marinheiro
Sua pátria defender
Caminha altivo p’ra morte
Como um bravo, como um forte
Que não lhe importa morrer
Assim que o mau tempo amaina
E apita a dar volta à faina
Ninguém se lembra da guerra
O marujo, descuidado
Ninguém se lembra da guerra
O marujo, descuidado
Revive alegre, o passado
Nas canções da sua terra
Mas no dia da batalha
Nas canções da sua terra
Mas no dia da batalha
Quando começa a metralha
A fazer o seu revés
Logo à ideia lhe vem
A fazer o seu revés
Logo à ideia lhe vem
Sua velha e santa mãe
E tomba sobre o convés
Limpa a lágrima que rola
E tomba sobre o convés
Limpa a lágrima que rola
À manga da camisola
E morre a pensar nos seus
Quem sabe?... nesse momento
E morre a pensar nos seus
Quem sabe?... nesse momento
Talvez num pressentimento
Reze a mãe por ele a Deus
Reze a mãe por ele a Deus