Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Cansei-me de procurar
Por essas ruas à toa
Coisas de que ouvi falar
No cenário de Lisboa
Desapareceu das ruelas
O ferro-velho, o ardina
O cheiro a iscas com elas
E o pregão duma varina
Diz-me, Lisboa
Que é feito do velho fado
Da “Garrett” no Chiado
Do “Martinho” no Rossio
Diz-me, Lisboa
P’ra onde foram coitados
Os velhinhos “atrelados”
Mais as fragatas do rio
Diz-me, Lisboa
Por onde anda o Pirolito
A “Gazeta” e o “Mosquito”
E o “Borda” das sementeiras
O graxa a c’roa
E a dez tostões matinais
O “Século” e outros jornais
Com notícias verdadeiras
O carnaval na Avenida
A Feira na Palhavã
O Parque Mayer com vida
Até romper a manhã
A Amália a cantar no Luso
Os brinquedos no Camões
As ruas sem o abuso
De pragas e de pregões
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Cansei-me de procurar
Por essas ruas à toa
Coisas de que ouvi falar
No cenário de Lisboa
Desapareceu das ruelas
O ferro-velho, o ardina
O cheiro a iscas com elas
E o pregão duma varina
Diz-me, Lisboa
Que é feito do velho fado
Da “Garrett” no Chiado
Do “Martinho” no Rossio
Diz-me, Lisboa
P’ra onde foram coitados
Os velhinhos “atrelados”
Mais as fragatas do rio
Diz-me, Lisboa
Por onde anda o Pirolito
A “Gazeta” e o “Mosquito”
E o “Borda” das sementeiras
O graxa a c’roa
E a dez tostões matinais
O “Século” e outros jornais
Com notícias verdadeiras
O carnaval na Avenida
A Feira na Palhavã
O Parque Mayer com vida
Até romper a manhã
A Amália a cantar no Luso
Os brinquedos no Camões
As ruas sem o abuso
De pragas e de pregões