Repertório de Rodrigo
Se à morte te parecesses
Eu morreria por gosto
Pedindo só, que me desses
Um terno no rosto
É constante como o tempo
É maior que o universo
O poema que eu invento
O poema que eu invento
Meu amor, verso por verso
As minhas mãos tontas, loucas
As minhas mãos tontas, loucas
Mariposas deslumbradas
Não sei se dedos, se bocas
Não sei se dedos, se bocas
De carícias segredadas
Nenhum espaço entre nós dois
Nenhum espaço entre nós dois
Quatro braços, um nó cego
Não há antes nem depois
Não há antes nem depois
Na cegueira em que me entrego