Cidade do fim de tarde
Letra
e música de Carlos Leitão
Repertório
do autor
Fim
de tarde em Lisboa
Sol
poente no rosto
Prova-se
um Tejo disposto
Ao
fim da tarde em Lisboa
Quadro
Malhoa
Pintado
a gosto por ti, Lisboa
A
pouco a pouco e quase a medo, cai o luar
E
chega o louco desassossego sem sossegar
Um
povo a nú, parte do zero sonhando à toa
Assim
ès tu quando te quero, minha Lisboa
Não
são precisos pregões
Nem arrufos de saudade
Brejeiros
engatatões
Ou
prostitutas de idade
Não è preciso
chorar
A morte da
Mouraria
Ser o meu
bairro a ganhar
Nem Lisboa ser
Maria
Cidade do fim
de tarde
Sonhada por mim, um dia