Letra e
musica de Diogo Clemente
Repertório
de Carminho
Vem,
vou-te contar por
dentro dos meus sonhos
Como
que uma aurora
Chegou
de longe e veio p’ra me ver
Que
envergonhada eu fui e agora
Vem,
vou-te contar
Atravessou
os meus versos, fez-se luz
Beijou-me
as mãos, deixou-me o seu perfume
Negro
lume a entrançar bem devagar
As
linhas leves da minh’alma
Folhas
da minh’alma, versos
só de calma
E
fez lugar do que era meu
E
rescreveu, qual mão de Deus
As
pedras que eram dor no meu caminho
E
eu cega de paixão e de desejo
Dei-lhe
um beijo sem querer
Parou
o tempo aqui na minha boca e meu amor
Que
aconteceu ?
Que
tudo o que foi nosso à frase rouca de um adeus
Em
ti morreu ?
Então
olha os meus olhos e hoje vem, vou-te contar