Frederico de Brito / Jaime Tiago dos Santos
Repertório de Rodrigo
Ninguém, seja quem for
Pode afirmar que a sua dor
É sempre igual ou é maior
Que a dor alheia
Se alguém lhe for dizer
Não é capaz de compreender
Que a gente faz doutro sofrer
Se alguém lhe for dizer
Não é capaz de compreender
Que a gente faz doutro sofrer
Uma outra ideia
A dor, seja qual for, não tem medida
A dor, seja qual for, não tem medida
É só questão de ter quem a suporte
Até a mais cruel pertence à vida
Até a mais cruel pertence à vida
Mas pode ser adormecida
E a nossa não, porque é mais forte
Dor, porque és assim
E a nossa não, porque é mais forte
Dor, porque és assim
Tu és demais p'ra mim
Meu pobre peito
Meu pobre peito
Só tinha jeito
Para cantar o amor
Já não me apraz
Ter quee enganar-te
E ser traidor
Não sou capaz
Não sou capaz
De suportar
Tal minha dor
Eu sei que um coração
Cheio de amor e de paixão
Ao perceber uma traição
Eu sei que um coração
Cheio de amor e de paixão
Ao perceber uma traição
Abre uma ferida
Sem ver que bem ou mal
Chorar e rir é tão banal
É riso e dor, quando afinal
Sem ver que bem ou mal
Chorar e rir é tão banal
É riso e dor, quando afinal
Tudo isto é vida
Até uma ilusão é uma esperança
E o ódio muita vez é um sorriso
O bem que alguém nos faz
Até uma ilusão é uma esperança
E o ódio muita vez é um sorriso
O bem que alguém nos faz
É uma lembrança
E a vida assim nunca se alcança
E o mal já vem do paraíso
E a vida assim nunca se alcança
E o mal já vem do paraíso