Embuçado
Gabriel de Oliveira / Alcídia Rodrigues *fado tradição* ou *patolas*
Repertório de João Ferreira Rosa
Noutro tempo a fidalguia
Que deu brado nas toiradas;
Andava p'la Mouraria
E em muito palácio havia
Descantes e guitarradas
A história que eu vou contar / Contou-ma, certa velhinha
Uma vez que foi cantar / Ao salão dum titular
Lá p'ro Paço da rainha
E nesse salão doirado / De ambiente nobre e sério
Para ouvir cantar o fado
Ia sempre um embuçado / Personagem de mistério
Mas certa noite, houve alguém / Que lhe disse, erguendo a fala
Embuçado, nota bem
Que hoje não fique ninguém / Embuçado, nesta sala
Ante a admiração geral / Descobriu-se o embuçado
Era El-Rei de Portugal
Houve beija-mão real / E depois cantou-se o fado
Repertório de João Ferreira Rosa
Noutro tempo a fidalguia
Que deu brado nas toiradas;
Andava p'la Mouraria
E em muito palácio havia
Descantes e guitarradas
A história que eu vou contar / Contou-ma, certa velhinha
Uma vez que foi cantar / Ao salão dum titular
Lá p'ro Paço da rainha
E nesse salão doirado / De ambiente nobre e sério
Para ouvir cantar o fado
Ia sempre um embuçado / Personagem de mistério
Mas certa noite, houve alguém / Que lhe disse, erguendo a fala
Embuçado, nota bem
Que hoje não fique ninguém / Embuçado, nesta sala
Ante a admiração geral / Descobriu-se o embuçado
Era El-Rei de Portugal
Houve beija-mão real / E depois cantou-se o fado