Repertório
de Rodrigo
Sou
fadista porque o fado
Me
traz na vida arrastado
Preso
a um cruel destino
Sou
fadista porque a sorte
Me
faz caminhar sem norte
Num
correr ao desatino
Andam
pairando nos céus
Gritos
loucos que são meus
São
fados que espalho ao vento
São
ecos chorando em mim
História
de noites sem fim
Voz
rouca do meu tormento
Ser fadista é ser
assim
Colher rosas num
jardim
P’las próprias mágoas
regado
Retratar a própria
vida
Naquela canção dorida
A que o mundo chama
fado