Ary dos Santos / Alain Oulman
Repertório de Amália
Trago uma rosa vermelha
Aberta dentro do peito
Eu já nem sei se é comigo
Se é contigo que me deito
A minha rosa vermelha / Mais parece uma romã
Pois quando aberta de noite / Não se fecha p’la manhã
Trago uma rosa vermelha / Na minha boca encarnada
Quem me dera ser abelha / De tua boca fechada
Trago uma rosa vermelha
Não preciso de mais nada
Pus uma rosa vermelha / Na fogueira do teu rosto
Mereço ser condenada / Por crime de fogo posto
Trago uma rosa vermelha / Que é minha condenação
Condenada a vida inteira / Á fogueira da paixão
Trago uma rosa vermelha / Atrevida e perfumada
É uma rosa vaidosa / A minha rosa encarnada
Trago uma rosa vermelha
Não preciso de mais nada