David Mourão Ferreira / Alain Oulman
Repertório de Amália
Andam aves agoirentas
Quase a rasarem o chão
Nunca dizendo que sim
Dizendo sempre que não
Mas não tenho mão em mim
Quase a rasarem o chão
Nunca dizendo que sim
Dizendo sempre que não
Mas não tenho mão em mim
Que importa a voz da razão
E vou sempre ter contigo
E vou sempre ter contigo
Por mais que digam que não
Os presságios do destino
Os presságios do destino
Ao pé de ti nada são
Rendição sem condições
Rendição sem condições
Eis a minha rendição
Mais febris e mais violentas
Mais febris e mais violentas
São as horas da paixão
Quanto maiores as tormentas
Quanto maiores as tormentas
Que andarem no coração
Nos teus olhos há clarões
Nos teus olhos há clarões
Da luz que os desejos dão
E das aves agoirentas
E das aves agoirentas
Ficam penas pelo chão