Repertório do autor
Quando a saudade me chama
Eu fico triste
Quando o fado reclama a minha dor
Exponho a minha alma na voz
Quando o fado reclama a minha dor
Exponho a minha alma na voz
Que não resiste
Em ficar triste, em ficar triste
Quando as palavras entoam
Em ficar triste, em ficar triste
Quando as palavras entoam
Esta tristeza
Que o português traz do berço
Que o português traz do berço
Por herança
A minha alma antes livre
A minha alma antes livre
Fica presa
A esta tristeza, a esta tristeza
Fado...
A esta tristeza, a esta tristeza
Fado...
Porque teimas, velho fado
Nesse tom amargurado
Que entristece quem o sente
Fado...
Nesse tom amargurado
Que entristece quem o sente
Fado...
Quem te deu a nostalgia
E a recusa em querer o dia
P'ra cantar a tua gente
Fado...
E a recusa em querer o dia
P'ra cantar a tua gente
Fado...
Não há voz que te não cante
A desdita do amante
Que p'la dor se fez fadista
Fado...
A desdita do amante
Que p'la dor se fez fadista
Fado...
Das noitadas, dos gemidos
Dos trinados destemidos
Entre as mãos dum guitarrista
Quando a guitarra me pede
Dos trinados destemidos
Entre as mãos dum guitarrista
Quando a guitarra me pede
Eu dou a voz
Quando a viola balança
Quando a viola balança
No meu compasso
Eu fecho os olhos e voo dentro de vós
Na minha voz, na minha voz
Quando a guitarra suspensa
Eu fecho os olhos e voo dentro de vós
Na minha voz, na minha voz
Quando a guitarra suspensa
No meu cantar
Procura a frese devida num desafio
Há um segredo ancestral
Procura a frese devida num desafio
Há um segredo ancestral
Que vem do mar
No meu cantar, no meu cantar
No meu cantar, no meu cantar