António Vasconcelos / Alfredo Duarte *marceneiro*
Repertório de Zé do Mar
Minha mãe, sou do meu tempo
E o meu fado é estar atento
Sereno e bem acordado
Não acredito em bruxedos
Estar vivo é vencer os medos
Dos fantasmas do passado
Gosto de antar o fado
Mas nunca fado amarrado
Dele serei instrumento
Não nasci p’ra ser vassalo
Meu fado, vou conquistá-lo
Lutando sem desalento
Não chores mãe, meu destino
Serei sempre teu menino
O teu amor adorado
E crê que é por teu amor
Que eu mãe, luto sem temor
P’ra não ser escravo do fado