É tão bom cantar o fado
Mote de: Linhares Barbosa / Glosa de: Carlos Conde / Popular *fado corrido*
Repertório de João Braga
É tão bom que ser pequenino
Ter pai, ter mãe, ter avós
Ter esperança no destino
E ter quem goste de nós
A velhice tráz revés / Mas depois da meninice
Há quem adore a velhice / P’ra ser menino outra vez
Ser menino, que altivez / De optimismo e desatino
Ver tudo bom e divino / Tudo esperança, tudo fé
Enquanto a vida assim é
É tão bom que ser pequenino
Ver tudo com alegria / Sem delongas, sem demora
Ver a vida numa hora / Eternidade num dia
Ter na mente a fantasia / Dum bem que ninguém supôs
Ter crença, sonhar a sós / Co'a grandeza deste mundo
E para bem mais profundo
Ter pai, ter mãe, ter avós
Ter muito enlevo a sonhar / Acordar e ter carinho
Ter este mundo inteirinho / No brilho do nosso olhar
Viver alheio ao penar / Deste orbe torpe e ferino
Julgar-se eterno menino / Supôr-se eterna criança
E num destino sem esperança
Ter esperança no destino
Ó desventura, ó saudade / Causas da minha inconstância
Daí-me pedaços de infância / Retalhos de mocidade
Dai-me a doce claridade / Roubando-me ao tempo atroz
Queroter a minha voz / P’ra cantar o meu passado
É tão bom cantar o fado
E ter quem goste de nós
Repertório de João Braga
É tão bom que ser pequenino
Ter pai, ter mãe, ter avós
Ter esperança no destino
E ter quem goste de nós
A velhice tráz revés / Mas depois da meninice
Há quem adore a velhice / P’ra ser menino outra vez
Ser menino, que altivez / De optimismo e desatino
Ver tudo bom e divino / Tudo esperança, tudo fé
Enquanto a vida assim é
É tão bom que ser pequenino
Ver tudo com alegria / Sem delongas, sem demora
Ver a vida numa hora / Eternidade num dia
Ter na mente a fantasia / Dum bem que ninguém supôs
Ter crença, sonhar a sós / Co'a grandeza deste mundo
E para bem mais profundo
Ter pai, ter mãe, ter avós
Ter muito enlevo a sonhar / Acordar e ter carinho
Ter este mundo inteirinho / No brilho do nosso olhar
Viver alheio ao penar / Deste orbe torpe e ferino
Julgar-se eterno menino / Supôr-se eterna criança
E num destino sem esperança
Ter esperança no destino
Ó desventura, ó saudade / Causas da minha inconstância
Daí-me pedaços de infância / Retalhos de mocidade
Dai-me a doce claridade / Roubando-me ao tempo atroz
Queroter a minha voz / P’ra cantar o meu passado
É tão bom cantar o fado
E ter quem goste de nós