Carlos
Conde / Armandinho *fado alexandrino antigo*
Repertório
de Raúl Pereira
Pronto,
aqui tens um xaile, uma saia de barra
Chinelas de veludo e lenço de tricana
Agora vem daí, traz a tua guitarra
E vamos passear naquela traquitana
Vais ver como é bonito um faia à tua ilharga
Como o fado se canta e a fama se conquista
Eu levo a calça justa, o chapéu d’aba larga
As botas de verniz e a samarra à fadista
Manda agora bater a tipóia prás hortas
Quero um retiro bom, que tenha tradições
Hoje vamos os dois jantar fora de portas
Peixe frito, salada e vinho em canjirões
Sentemo-nos aqui, dizem que há malandragem
Rufias de navalha a par da fidalguia
Porém, a maior parte, é toda fadistagem
E uma guitarra vence a naifa de um rufia
Que tarde se passou, de fado e de rambóia
Mas desce agora a noite e nós vamos num salto
Mandar bater de novo essa velha tipóia
Agora vem daí, traz a tua guitarra
E vamos passear naquela traquitana
Vais ver como é bonito um faia à tua ilharga
Como o fado se canta e a fama se conquista
Eu levo a calça justa, o chapéu d’aba larga
As botas de verniz e a samarra à fadista
Manda agora bater a tipóia prás hortas
Quero um retiro bom, que tenha tradições
Hoje vamos os dois jantar fora de portas
Peixe frito, salada e vinho em canjirões
Sentemo-nos aqui, dizem que há malandragem
Rufias de navalha a par da fidalguia
Porém, a maior parte, é toda fadistagem
E uma guitarra vence a naifa de um rufia
Que tarde se passou, de fado e de rambóia
Mas desce agora a noite e nós vamos num salto
Mandar bater de novo essa velha tipóia
E cear numa adega ali do Bairro Alto