Francisco Radamanto
/ Júlio Proença *fado proença*
Repertório
de Manuel de Almeida
Por
ter no peito uma chaga
E
na alma a cicatriz
Dum
amor desventurado
Vou-te
rogar uma praga
Deus
te faça tão feliz
Quanto
eu sou de desgraçado
Foste
má, foste ruim
Não
se perdoa, portanto
Tão
ingrato proceder
Vocês
são todas assim
Desprezam
quem lhes quer tanto
Amam
quem as faz sofrer
Mas
se alguma vez na vida
Te
sentires arrependida
Entregue
à tua saudade
Vem,
que eu faço o que puder
Não
por amor, podes crer
Apenas
por caridade