Letra e música de Vital d’Assunção
Repertório de Natalino de Jesus
Cantar um fado assim perdidamente
Na noite em que revejo o teu abraço
Tão longe, tão distante, tão ausente
Meu canto é rouco de cansaço
Espero, amor, por ti em cada esquina
Nas ruas do destino mal traçado
Teu nome é um verso que não rima
Em mim, poeta louco e malfadado
Na cama dos desejos em que me deito
Nos lençóis da loucura em que adormeço
Transpiro o sonho frio que é teu peito
De musa sempre breve em que amanheço
No oásis do amor quase possível
Como doces tâmaras, mato a sede
Nas mil nómadas noites bebo o fel
Das miragens do deserto que me deste
Na noite em que revejo o teu abraço
Tão longe, tão distante, tão ausente
Meu canto é rouco de cansaço
Espero, amor, por ti em cada esquina
Nas ruas do destino mal traçado
Teu nome é um verso que não rima
Em mim, poeta louco e malfadado
Na cama dos desejos em que me deito
Nos lençóis da loucura em que adormeço
Transpiro o sonho frio que é teu peito
De musa sempre breve em que amanheço
No oásis do amor quase possível
Como doces tâmaras, mato a sede
Nas mil nómadas noites bebo o fel
Das miragens do deserto que me deste