Letra e musica de Luís Góis
Repertório do autor
Quando a noite me vem da voz do vento
No silêncio dos teus olhos de mulher
Surge a dor que me mata e não me fere
Num grito sempre igual, de sofrimento
Eu chamo agora em vão o esquecimento
No sonho que meu ser em vão afaga
E a chama não acende nem apaga
Arde sempre, quer à chuva quer ao vento
Se vivo maldizendo a minha sorte
Ou se fujo levando a fronte erguida
Num sonho, num anseio de verdade
Se no sonho que levo fujo à morte
A sorte mais se prende à minha vida
Num canto de desejo e de ansiedade