Repertório
de Gil Costa
Não
tem ninguém, a Ti Rosa
Vive
ali triste e sozinha
Num
silêncio amargurado
Nem
a guitarra chorosa
Voltou
à tasca velhinha
Que
foi um altar de fado
Na
curva da estrada velha
Onde
havia a Quinta Grande
Dos
fidalgos de Sabóia
Era
do fado a centelha
E
os fadistas desse tempo
Iam
para ali de tipoia
Na
parede, umas faianças
Um
pampilho, uma guizeira
Mais
um ferro do Pedrosa
São
tudo gratas lembranças
A
bailar entre saudades
Das
saudades da Ti Rosa
À
meia-luz da janela
Passa
os dias a lembrar
Os
descantes do passado
Já
ninguém se lembra dela
Da
sua tasca velhinha
Que
foi um altar de fado