Repertório de Filomeno Silva
De costas voltadas 
A tudo que é mau, meu amor 
Iremos mãos dadas 
Em busca de um mundo melhor
Iremos em frente 
Transpondo fronteiras fechadas
E quem ri da gente
Rirá certamente, de costas voltada 
Ai, daquele que não sabe 
Qual o caminho que pisa
Ai, daquele que a verdade
Procura não entender 
Ai, daquele que pensar 
Que dos outros não precisa
E desvia o seu olhar 
Para a verdade não ver
Voltemos as costas a toda a maldade
Olhemos em frente, em frente à razão
Ai, daquele que insistir 
Que desconhece a verdade
Ai, daquele que fingir 
Que não sente o coração