Diogo
Clemente / Manuel Mendes
Repertório
de André Vaz
Depressa,
vem depressa ter comigo
Antes
que eu escreva aquilo que não quero
Beijos
que ficam dores, o quadro antigo
Que
impele teimosamente ao desespero
Depressa,
com a força das marés
Banha-me
a praia, salga a minha areia
P’ra
que eu esqueça do amor o seu revés
E
a voz suave e rouca da sereia
Depressa,
vem beijar-me como dantes
Guarda-me
a alma, sou eu que te chamo
Falei
co’a solidão há uns instantes
E
tanto ódio te tenho, como te amo
Depressa,
leva a dor do pensamento
Que
assim que eu te abraçar já não interessa
O
tudo que hoje quero é o momento
Depressa meu amor, vem mais depressa