Ciça
Marinho / Daniel Gouveia *fado daniel*
Repertório
de Ciça Marinho
Silêncio
canta-se o fado
Em tom plangente e marcado
Na boca de uma fadista
Que com voz rouca e vontade
Desprovida de vaidade
Canta as agruras da vida
E ao trinar de uma guitarra
Solta a voz com tanta garra
Na boca de uma fadista
Que com voz rouca e vontade
Desprovida de vaidade
Canta as agruras da vida
E ao trinar de uma guitarra
Solta a voz com tanta garra
Que até a oiço chorar
Por que o fado que é chorado
Despe o coração magoado
Por que o fado que é chorado
Despe o coração magoado
De uma fadista a cantar
Por isso lhe dou abrigo
Para partilhar consigo
Por isso lhe dou abrigo
Para partilhar consigo
Tanta dor e sofrimento
Que sinto toda a amargura
Das marcas da desventura
Que sinto toda a amargura
Das marcas da desventura
Destes versos de lamento
Silêncio canta-se o fado
De um destino malfadado
Silêncio canta-se o fado
De um destino malfadado
Solta na voz o rancor
De um coração machucado
Por ser traído, enganado
De um coração machucado
Por ser traído, enganado
Diz que não quer outro amor