Letra
e música Manuel de Almeida
Repertório
do autor
Todo
o vinho que se bebe nas adegas
Com
conta peso e medida
É
um bem que se recebe, são achegas
A
dar vida à própria vida
Seja
velho seja novo
É
um bem que não dispenso
O
vinho é sangue do povo
Desse
povo a que pertenço
Vamos saudar com vinho vida
E numa pipa esgotar
O cantar na despedida
E não me espanta esta verdade
Pois quando canta
Também canta a
felicidade
Tristezas
e alegrias, quem diria
Dá
o vinho é bem de ver
Esta
vida são dois dias
E
um foi feito para beber
E
julgo não ser pecado
Entre
amigos, num grupinho
Um
fadinho bem cantado
Entre dois copos de vinho