Letra e
música de Carlos Alberto França
Repertório
de António Mourão
Ando
perdido na noite do tempo
Como o luar pelo espaço vazio
Olho-me às vezes e não reconheço
O que sobra de mim é meu rosto sombrio
Sonho acordado que tenho o teu corpo
Quero dormir mas o tempo demora
Triste destino de barco sem porto
Como um peso morto ao romper da aurora
Como uma sombra qualquer
Minha vida é viver sem sentido sequer
Disperso de mim, do meu próprio ser
É talvez uma loucura que ainda perdura
Tentar esquecer
Se já não há cura para o meu viver
Ando esquecido daquilo que fui
Pelo amor que a teu lado vivi
Onde estou eu que já não sei quem sou
Desde o dia cinzento em que te perdi
Imaginar o que farás agora
Que te encontraste e és feliz finalmente
É o veneno que hoje me devora
Olho-me às vezes e não reconheço
O que sobra de mim é meu rosto sombrio
Sonho acordado que tenho o teu corpo
Quero dormir mas o tempo demora
Triste destino de barco sem porto
Como um peso morto ao romper da aurora
Como uma sombra qualquer
Minha vida é viver sem sentido sequer
Disperso de mim, do meu próprio ser
É talvez uma loucura que ainda perdura
Tentar esquecer
Se já não há cura para o meu viver
Ando esquecido daquilo que fui
Pelo amor que a teu lado vivi
Onde estou eu que já não sei quem sou
Desde o dia cinzento em que te perdi
Imaginar o que farás agora
Que te encontraste e és feliz finalmente
É o veneno que hoje me devora
Porque eu fiquei só num mundo tão diferente