António Vilar da Costa / Nóbrega e Sousa *fado Alenquer*
Repertório
de Tristão da Silva
Do
cimo da velha torre
Vi uma noite Alenquer
De prazer também se morre
E eu sufoquei de prazer
Meu coração deslumbrado
Meu coração deslumbrado
Foi do vale até ao rio
Desde então, enamorado
Desde então, enamorado
Passa lá noites a fio
Alenquer, presépio de Portugal
Meu brinquedo de natal
Que a Jesus apeteceu
Alenquer, terra de sonho e de lenda
Ès a mais divina prenda
Que El-rei Afonso nos deu
Alenquer, onde em noites de luar
Teus moinhos a cantar
Parecem dizer também
Ai Alenquer, ai Alenquer
Quem è que não te quer bem
Pequeno berço de heróis
Alenquer, presépio de Portugal
Meu brinquedo de natal
Que a Jesus apeteceu
Alenquer, terra de sonho e de lenda
Ès a mais divina prenda
Que El-rei Afonso nos deu
Alenquer, onde em noites de luar
Teus moinhos a cantar
Parecem dizer também
Ai Alenquer, ai Alenquer
Quem è que não te quer bem
Pequeno berço de heróis
Que a pátria venera e quer
Como Damião de Góis
Como Damião de Góis
E o grande Pero de Alenquer
Os teus recantos velhinhos
Os teus recantos velhinhos
Do Bairro da Judiaria
São iguais nos pergaminhos
São iguais nos pergaminhos
Da lendária Mouraria