Carlos Conde / Túlio
Pereira
Repertório de Maria Amélia Proença
Juntam-se as mesas de pinho
Porque a ceia já fumega
Naquela típica adega
Onde o vinho sabe a vinho
Por entre a loiça de barro
Há canecas desvidradas
E canjirões já com sarro
Lembrando noites passadas
E enquanto se arranja
Naquela típica adega
Onde o vinho sabe a vinho
Por entre a loiça de barro
Há canecas desvidradas
E canjirões já com sarro
Lembrando noites passadas
E enquanto se arranja
P’ra dar cor à
festa
A graça modesta
De um xaile de franja;
Vamos nós à ceia
Vamos nós à ceia
Que a
adega está cheia
De vinho afamado
E pronto, agora
Que está na hora
Ajeita a samarra
Ajeita a samarra
Dedilha a guitarra
E vamos ao fado
Como aqui ninguém é mudo
Tudo canta à desgarrada
Quem não cantar paga tudo
Quem cantar não paga nada
Que tudo beba a meu lado
E cante à sua maneira
Não quero ceia sem fado
Como aqui ninguém é mudo
Tudo canta à desgarrada
Quem não cantar paga tudo
Quem cantar não paga nada
Que tudo beba a meu lado
E cante à sua maneira
Não quero ceia sem fado
Nem fado sem bebedeira