Fernando Campos de Castro / Pedro Rodrigues
Repertório de Pedro Vilar
Não é a mão que me treme
Mas o desejo brutal
Que a tua ausência me fez
De querer morrerem ti
Como um amante sem casa
Sem memória ou lucidez
Não é a bocaem secura
Que me morde a própria língua / Exasperada e cortante
É a míngua das palavras
Que me chegam da lonjura / Da tua boca distante
Não é nada que eu não saiba
E que não tenho bebido / No fogo dos lábios teus
São as mãos frias do vento
Que trazem ao pensamento / Certezas do nosso adeus
Não é o corpo que vacila
Nesta brutal ansiedade / De não te saber aqui
Tu que sabes meu amor
Que não há morte maior / Do que estar vivo sem ti
Mas o desejo brutal
Que a tua ausência me fez
De querer morrer
Como
Sem memória ou lucidez
Não é a boca
Que
É a míngua das palavras
Que me chegam da lonjura / Da tua boca distante
Não é nada que eu não saiba
E que não tenho bebido / No fogo dos lábios teus
São as mãos frias do vento
Que trazem ao pensamento / Certezas do nosso adeus
Não é o corpo que vacila
Nesta brutal ansiedade / De não te saber aqui
Tu que sabes meu amor
Que não há morte maior / Do que estar vivo sem ti