Repertório de João Tenreiro
Não sei se sorte é destino
Nem sei se destino é fado
Sei que cruzei teu caminho
E, agora vivo a teu lado
Se a vida nos der por dita / Que só nos separa a morte
Então, amor, acredita / Que destino é também sorte
Que sorte boa ou ruim / É destino, sina e fado
E ser feliz para mim / É ter-te sempre a meu lado
E ninguém jure nem diga / Que tem seu destino em mão
Pois ninguém há que consiga / Dar ordens ao coração
Nenhuma amarra lhe serve / Nem obedece à razão
Até dum rei faz um servo / Quando pulsa por paixão
Não sei se sorte é destino / Nem sei se destino é fado
Sei que cruzei teu caminho / E sou feliz a teu lado