Grãos de areia
António Rocha / Paulo Valentim
Repertório do autor
Tal como grãos de areia que fugiam
Por entre as minhas mãos escassas de esperança
Assim foram os somhos que existiam
Nos restos dos meus sonhos de criança
Tal como a ira ou mansidão do vento
Afaga ou põe em furia, a voz do mar
Também este meu triste pensamento
Recorda o que não queria recordar
Se a vida fosse um mar de brancas rosas
Como os meus velhos sonhos foram já
Não haveria estradas sinuosas
Onde procuro aquilo que não há
Assim numa alegria que é fingida
Eu sou, nesta procura do meu ser
Grão de areia que foge ás mãos da vida
E cai nas mãos da morte p’ra viver
Repertório do autor
Tal como grãos de areia que fugiam
Por entre as minhas mãos escassas de esperança
Assim foram os somhos que existiam
Nos restos dos meus sonhos de criança
Tal como a ira ou mansidão do vento
Afaga ou põe em furia, a voz do mar
Também este meu triste pensamento
Recorda o que não queria recordar
Se a vida fosse um mar de brancas rosas
Como os meus velhos sonhos foram já
Não haveria estradas sinuosas
Onde procuro aquilo que não há
Assim numa alegria que é fingida
Eu sou, nesta procura do meu ser
Grão de areia que foge ás mãos da vida
E cai nas mãos da morte p’ra viver