Repertório de Amália
É ou não é
Que o trabalho dignifica
É assim que nos explica
O rifão que nunca falha
É ou não é
Que disto, toda a verdade
É que só por dignidade
No mundo ninguém trabalha
É ou não é
Que o povo nos diz que não
Que o nariz não é feição
Seja grande ou delicado
No meio da cara
Tem por força que se ver
Mesmo a quem não o meter
Aonde não é chamado
Digam lá se é assim ou não é
Ai não não é... ai não não é
Digam lá se é assim ou não é
Ai não não é... pois é
É ou não é
Que um velho que á rua saia
Pensa ao ver a mini-saia
Que este mundo está perdido
Mas se voltasse
Agora a ser rapazote
Acharia que o saiote
É muitíssimo comprido
É ou não é
Bondosa, a humanidade
Todos sabem que a bondade
É que faz ganhar a céu
Mas a verdade
Nua, sem salamaleque
É que tive de aprender, é que
Ai de mim se não for eu
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Informação de Francisco Mendes e Daniel GouveiaLivro *Poetas Populares do Fado-Canção*
Versão não encontrada na Internet, mas com a mesma música.
Esta versão é uma variante jocosa, do mesmo autor, ao seu
anterior êxito com o mesmo título.
É ou não é
Que o «dar de beber à dor»
É o motivo ao dispor
É o motivo ao dispor
Para andar de grão na asa
Diz a mulher ao marido – sim senhor
A dares de beber à dor
Vens sempre aos esses p’ra casa
Responde aquele
Diz a mulher ao marido – sim senhor
A dares de beber à dor
Vens sempre aos esses p’ra casa
Responde aquele
Meio a rir e meio a sério
Para que é esse despautério
Para que é esse despautério
E tanta ferocidade
Fica sabendo que beber e conseguir
Fica sabendo que beber e conseguir
Fazer ésses sem cair
É já grande habilidade
Digam lá se é – assim ou não é
Ai não, não é – ai não, não é
Digam lá se é – assim ou não é
Ai não, não é – pois é
É ou não
É já grande habilidade
Digam lá se é – assim ou não é
Ai não, não é – ai não, não é
Digam lá se é – assim ou não é
Ai não, não é – pois é
É ou não
Que um velho que à rua saia
Pensa ao ver a mini-saia "
Este mundo está perdido"
Mas se voltasse
Mas se voltasse
De repente, a rapazote
Acharia que o saiote
Acharia que o saiote
É muitíssimo comprido
É ou não
É ou não
Que faz confusão à gente
O talento de repente
O talento de repente
Cm isto da nova era
Aborreceu-se de que
Aborreceu-se de que
Não pudessem vê-lo
E transformasse em cabelo
E transformasse em cabelo
Comprido... e até em pera
É ou não é
Com reforma ou sem reforma
Não tinha aparecido a forma
Não tinha aparecido a forma
Para o povo estudar mais
O Totobola, nisso foi o mais famoso
Fez o país estudioso
O Totobola, nisso foi o mais famoso
Fez o país estudioso
Da fronteira até Cascais
É ou não é
É ou não é
Bondosa a humanidade
Todos sabem que a bondade
Todos sabem que a bondade
É que faz ganhar o céu
Mas a verdade
Mas a verdade
Nua sem salamaleque
Que tive de aprender é que
Ai de mim se não for eu
Que tive de aprender é que
Ai de mim se não for eu