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Tenho vindo a publicar letras (de autores que já partiram) sem indicação de intérpretes ou compositores na esperança de obter informações detalhadas sobre os temas.
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As letras publicadas referem a fonte de extração, ou seja: por falta de informação nem sempre são mencionados os criadores dos temas aqui apresentados.
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7.840 letras publicadas // 4.157.500 VISITAS // 31.08.2025

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É ou não é

Letra e musica de Aberto Janes
Repertório de Amália

É ou não é 
Que o trabalho dignifica 
É assim que nos explica 
O rifão que nunca falha 
É ou não é 
Que disto, toda a verdade 
É que só por dignidade 
No mundo ninguém trabalha 

É ou não é 
Que o povo nos diz que não 
Que o nariz não é feição 
Seja grande ou delicado 
No meio da cara 
Tem por força que se ver 
Mesmo a quem não o meter 
Aonde não é chamado 

Digam lá se é assim ou não é 
Ai não não é... 
Ai não não é...
Digam lá se é assim ou não é 
Ai não não é... 
Pois é 

É ou não é 
Que um velho que à rua saia 
Pensa ao ver a mini-saia
Que este mundo está perdido 
Mas se voltasse 
Agora a ser rapazote 
Acharia que o saiote 
É muitíssimo comprido 

É ou não é 
Bondosa, a humanidade 
Todos sabem que a bondade 
É que faz ganhar a céu 
Mas a verdade 
Nua, sem salamaleque 
É que tive de aprender, é que 
Ai de mim se não for eu
- - -
Informação de Francisco Mendes e Daniel Gouveia
Livro *Poetas Populares do Fado-Canção*

Versão não encontrada na Internet, mas com a mesma música. 
Esta versão é uma variante jocosa, do mesmo autor, ao seu anterior êxito 
com o mesmo título.

É ou não é
Que o «dar de beber à dor»
É o motivo ao dispor 
Para andar de grão na asa
Diz a mulher ao marido 
Sim senhor
A dares de beber à dor
Vens sempre aos esses p’ra casa

Responde aquele
Meio a rir e meio a sério
Para que é esse despautério 
tanta ferocidade
Fica sabendo 
Que beber e conseguir 
Fazer ésses sem cair
É já grande habilidade

Digam lá se é assim ou não é
Ai não, não é...
Ai não, não é...
Digam lá se é assim ou não é
Ai não, não é... 
Pois é

É ou não
Que faz confusão à gente
O talento de repente
Com isto da nova era
Aborreceu-se 
De que não pudessem vê-lo
E transformasse em cabelo 
Comprido... e até em pera

É ou não é
Com reforma ou sem reforma
Não tinha aparecido a forma 
Para o povo estudar mais
O Totobola
Nisso foi o mais famoso
Fez o país estudioso 
Da fronteira até Cascais