Repertório de Teresa Tapadas
Digo mal da vida
Quando a vida é tão madrasta
Digo mal da vida
Digo mal da vida
Quando a vida é tão cruel
Digo mal da vida
Digo mal da vida
Quando a vida deixa marca
De fel nos sentidos
De fel nos sentidos
De grilhões na minha pele
Vieste e acendeste a madrugada
Perfumaste a minha estrada
Aqueceste a minha mão
Falaste, mandaste embora a saudade
Inventaste a liberdade
Foste vinho e foste pão;
Sorriste e nasceu uma roseira
Bem juntinho à cabeceira
Desta cama de paixão
Disse mal da vida
Quando a vida é tão madrasta
Disse mal da vida
Disse mal da vida
Quando a vida é tão cruel
Disse mal da vida
Disse mal da vida
Quando a vida deixou marca
De fel nos sentidos
De fel nos sentidos
De grilhões na minha pele
Soubeste transformar a minha casa
Fazer dela ninho de asa
Pôr o fogo a crepitar
Quiseste tirar trevas das gavetas
Descobrir as rimas certas
Nos meus versos nasceu mar;
Disseste, vem comigo ver a vida
Ela é muito mais bonita
P’ra quem sabe perdoar
Digo bem da vida
Soubeste transformar a minha casa
Fazer dela ninho de asa
Pôr o fogo a crepitar
Quiseste tirar trevas das gavetas
Descobrir as rimas certas
Nos meus versos nasceu mar;
Disseste, vem comigo ver a vida
Ela é muito mais bonita
P’ra quem sabe perdoar
Digo bem da vida
Que me deu o teu sorriso
Digo bem da vida
Digo bem da vida
Que me deu o teu calor
Agradeço à vida
Agradeço à vida
O meu grão de paraíso
Nunca mais difamo a vida
Nunca mais difamo a vida
Que me deu o teu amor