Repertório de Beatriz da Conceição
Este poema também foi gravado por Manuel de Almeidana música do Fado Alexandrino de Adelino dos Santos
Também foi gravado por Paula Cristina na música do
Fado Alexandrino de Carlos Heitor Fonseca
Eu nasci amanhã, no meio desta gente
Toda nascida ontem, ou quando muito, agora
Eu nasci amanhã, num mundo irreverente
Por isso não entendo, a gente que cá mora
Eu nasci amanhã num mundo sem fronteiras
Onde cada poeta só canta o que lhe apraz
Eu nasci amanhã onde não há trincheiras
Onde não fazem guerras impondo a sua paz
Eu nasci amanhã, num mundo imaginado
Sem pobres a morar em zona demarcada
E neste mundo, hoje, triste e acomodado
Quem não nascer no tempo, não tem direito a nada