Nove milhões de guitarras
Belo Marques
Repertório de Tristão da Silva
Quando nasceram os fados, foram mandados ao Deus dará
Mas houve um fado dolente que ao ver a gente ficou por cá
É português e tem raça, canta a desgraça, chora também
Leva a saudade no peito, dando-lhe o jeito que a vida tem
O fado entrou tantas vezes á força de muito amar
No peito dos portugueses, que ficou lá a morar
Agora passa cantando quadras soltas e bizarras
Acompanham-no trinando
Nove milhões de guitarras
Tem uma voz que se enlia na ventania deste viver
No soluçar da garganta, põe mágoa tanta que faz doer
É assim o nosso fado, viver magoado por tudo e nada
Pôr o amor numa conta que antes de pronta já está errada
Repertório de Tristão da Silva
Quando nasceram os fados, foram mandados ao Deus dará
Mas houve um fado dolente que ao ver a gente ficou por cá
É português e tem raça, canta a desgraça, chora também
Leva a saudade no peito, dando-lhe o jeito que a vida tem
O fado entrou tantas vezes á força de muito amar
No peito dos portugueses, que ficou lá a morar
Agora passa cantando quadras soltas e bizarras
Acompanham-no trinando
Nove milhões de guitarras
Tem uma voz que se enlia na ventania deste viver
No soluçar da garganta, põe mágoa tanta que faz doer
É assim o nosso fado, viver magoado por tudo e nada
Pôr o amor numa conta que antes de pronta já está errada