Paco
Bandeira / Lucio Vieira
Repertório
de António Mourão
Eu
canto aquela rua de vasos na janela
Os garotos que brincam, a gente descuidada
E canto a voz do rio nos barcos e nas velas
A murmurar ternura, mal finda a madrugada;
Eu canto a minha terra, porque a cantar eu digo
Que a terra è uma mulher na minha voz deitada
Cantar è descobrir
O mundo inteiro num sorriso
Cantar è construir
O mundo novo que è preciso
Cantar è um pregão
Que a gente entoa vida fora
Cantar è um gavião
Rasgando a aurora
Eu canto esta certeza de amanhecer o dia
E o homem acordar na terra fecundada
E canto a liberdade, o grito de alegria
Desta força a crescer no espaço à desfilada;
Eu canto a voz da gente a renascer do nada
E canto a voz do rio nos barcos e nas velas
A murmurar ternura, mal finda a madrugada;
Eu canto a minha terra, porque a cantar eu digo
Que a terra è uma mulher na minha voz deitada
Cantar è descobrir
O mundo inteiro num sorriso
Cantar è construir
O mundo novo que è preciso
Cantar è um pregão
Que a gente entoa vida fora
Cantar è um gavião
Rasgando a aurora
Eu canto esta certeza de amanhecer o dia
E o homem acordar na terra fecundada
E canto a liberdade, o grito de alegria
Desta força a crescer no espaço à desfilada;
Eu canto a voz da gente a renascer do nada
Que a gente só está viva de voz alevantada