Repertório de Nuno da Câmara Pereira
No teu vidro da janela
Eu escrevi, quero-te bem
Tu p’ra mim és uma estrela
Não sonho com mais ninguém
És uma estrela dif’rente
Daquelas que há no céu
O sol nascente e o poente
O sol nascente e o poente
Do que somos tu e eu
Temos o mesmo olhar
Temos o mesmo olhar
As mesmas mãos inquietas
Acertamos sem falar
Acertamos sem falar
Pensamentos como setas
Há tanto na nossa alma
Há tanto na nossa alma
Que o teu corpo não descobriu
Há tanto, nada se acalma
Há tanto, nada se acalma
De tão cheio e tão vazio