Letra
e música de João Nobre
Repertório
de Ada de Castro
Não
sou fadista de raça
Graça ou desgraça, vocês dirão
Sem ser Amália ou Severa
Sou tão sincera, como as que são
Graça ou desgraça, vocês dirão
Sem ser Amália ou Severa
Sou tão sincera, como as que são
Gosto
do fado, vencida
Mais que da vida, mais que de mim
Uma guitarra a gemer, podem crer
Eu hei-de ser sempre assim
Se ser fadista é pecado
Mais que da vida, mais que de mim
Uma guitarra a gemer, podem crer
Eu hei-de ser sempre assim
Se ser fadista é pecado
Sou fadista
sim senhor
Se é ter no fado um passado
Se é ter no fado um passado
Sou fadista
sim senhor
Senti-lo à pele agarrado
Senti-lo à pele agarrado
Sou fadista
sim senhor
Se é numa voz portuguesa
Chorar é tristeza, cantar é dar brado
Sei ser castiça no fado e no amor
Se é numa voz portuguesa
Chorar é tristeza, cantar é dar brado
Sei ser castiça no fado e no amor
Sou fadista
sim senhor
Sinto-me bem nos retiros
Sítios mais giros que esses não há
Cheiram-me a espera de gado
Sabem-me a fado, gosto de ir lá
Sinto-me bem nos retiros
Sítios mais giros que esses não há
Cheiram-me a espera de gado
Sabem-me a fado, gosto de ir lá
Tem
tradições de algazarra
Há ali guitarra, tocam-se ali
Vou lá cear, mas acabo a cantar
Foi p’ra cantar que eu nasci
Há ali guitarra, tocam-se ali
Vou lá cear, mas acabo a cantar
Foi p’ra cantar que eu nasci