Com o teu ar sorridente
Aquentando-me as mãos frias
Agora decerto tenho / Num braseiro, num vulcão
O frio é tanto, é tamanho / Que a pena cai-me da mão
Queria dizer-te o que penso / E o que faço e premedito
Mas posso lá ser extenso / Com este frio, frio maldito
Tu perdoas certamente / Tu não te zangas, pois não?
Mãos frias, coração quente / Lá diz o velho rifão