Silvestre José / Alfredo Duarte *marcha do marceneiro*
Repertório de José Guerreiro
Quando
chega certa idade
E
bate à porta a saudade
Do
tempo em que era menino
Dá
vontade de cantar
Um
fado pra relembrar
O
que me fez o destino
Vou-me
assim apresentar
Aos
que me estão a escutar
Que como eu, amam o fado
Meu
nome é José Guerreiro
Nasci
filho do Barreiro
Com
caminho já traçado
A vida é como um rio
Representa
um desafio
Cada
um quer ser primeiro
Há
muito que eu não vejo
Essa
margem sul do Tejo
Porque
fiquei em Aveiro
Tenho
uma alma
fadista
Que
não quer perder de vista
O
condão que trouxe ao mundo
Canto
pra vós meus amigos
Ricos,
pobres ou mendigos
Com
sentimento profundo
Fado
triste, com amargura
Também
pode ter ternura
Pouca vez o fado é sorte
Está
no sangue de quem canta
Corre
na minha garganta
Vou cantá-lo até à morte